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Como analisar os dados da população nas cidades inteligentes

Cidades inteligentes são aquelas que se utilizam da tecnologia para obtenção de uma maior qualidade de vida da comunidade. Cidades inteligentes são baseadas em trocas inteligentes de informação, analisadas e traduzidas em serviços comerciais para a população.

De acordo com informações de um estudo feito pela Organização das Nações Unidas, há cerca de um século atrás existiam menos de 20 cidades com uma população de mais de 1 milhão de habitantes.

Mas atualmente existem mais de 450 cidades com 1 milhão de habitantes no mundo, demandando melhorias, e o uso da tecnologia , tornando possível reformulações capazes de atender esse desenvolvimento urbano.

Importante destacar que no processo de uma cidade inteligente, o cidadão não é só um mero personagem do processo, mas sim, o protagonista. 

Tecnologia será utilizada para analisar dados da população

Com as pessoas sendo o centro das soluções de uma cidade inteligente, a tecnologia tem sido utilizada como aliada.

A tecnologia 5G, aliada à implementação da Internet das Coisas (IoT), possui o potencial de ser uma grande aliada no processo de tornar as cidades cada vez mais inteligentes e conectadas.

Outra tecnologia que possui o potencial de modificar o modo de funcionar das cidades é a tecnologia da biometria, que pode ser utilizada, tanto para proteção dos dados pessoais dos titulares quanto para auxiliar em investigações.

União Europeia é um exemplo de como a biometria poderá ser usada

Um exemplo disso é a União Europeia que planeja centralizar as informações dos cidadãos em um grande banco de dados com o objetivo de facilitar o acesso de empresas e governos às informações.

De acordo com a Comissão Europeia, a mudança irá proporcionar benefícios para a população.

Conforme a comissão, o novo sistema “irá garantir às autoridades acesso a identidade verificada de uma pessoa com uma única leitura de impressão digital”.

A criação desse grande banco de dados irá incluir desde dados biométricos a imagens do rosto e informações pessoalmente identificáveis como data de nascimento, número do passaporte, fato que causou alvoroço por parte dos ativistas que alegaram ser um risco para o direito à privacidade da população.

A partir desse novo sistema, que foi intitulado Repositório Comum de Identidade, inclui também a possibilidade de que as autoridades busquem informações em uma única base de dados ao invés de fazer pesquisas em inúmeros bancos de dados diferentes. 

O relator Jeroen Lenaers (PPE, NL) declarou: “Sem alterar os direitos de acesso ou pôr em perigo as regras de proteção de dados que os regem, a interoperabilidade assegurará um acesso mais rápido, mais sistemático e mais completo aos sistemas de informação da UE por parte dos profissionais em campo: agentes da polícia, guardas de fronteira, agentes de migração e membros do consulado, para que possam fazer melhor o seu trabalho”.

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