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Da ficção à prefeitura: por que cidades inteligentes já são realidade no Brasil

Faz poucos anos, falar em cidades inteligentes parecia conversa de filme futurista. Mas quem trabalha em prefeituras ou na gestão pública já percebe: essa transformação chegou de verdade. Hoje, são mais de 160 startups brasileiras focadas exclusivamente em soluções para cidades inteligentes, com tecnologias que vão de iluminação conectada até monitoramento de trânsito por inteligência artificial. Não se trata mais de luxo ou novidade. É uma necessidade para quem quer administrar com eficiência e transparência.

Durante o TechCity Summit 2025, realizado em Sorocaba, ficou evidente o impacto dessa mudança. Prefeitos, auditores fiscais e gestores municipais acompanharam de perto soluções de ponta para cidades inteligentes. A Lenovo, por exemplo, apresentou novas ferramentas baseadas em inteligência artificial generativa, que ajudam a processar grandes volumes de dados e otimizam serviços essenciais como saúde, segurança e mobilidade.

Startups e prefeituras: o casamento que cria cidades inteligentes

Você já imaginou startups trabalhando lado a lado com a prefeitura da sua cidade? Isso já acontece em vários municípios brasileiros. Com mais de 160 startups voltadas a cidades inteligentes, o setor público ganha acesso a soluções ágeis e criativas, que resolvem problemas do dia a dia da gestão pública. De aplicativos de transporte a sistemas de controle de iluminação pública, as possibilidades são praticamente infinitas.

O segredo está na parceria. Durante o TechCity Summit, especialistas reforçaram: sem integração entre empresas e poder público, cidades inteligentes não saem do papel. E isso não é conversa de evento. Já existem contratos e projetos em andamento, trazendo benefícios reais para a população.

Inteligência artificial: não é moda, é ferramenta de gestão

É fácil pensar que inteligência artificial é só para redes sociais ou robôs. Mas, em cidades inteligentes, ela já organiza trânsito, energia e até segurança pública. A Lenovo mostrou durante o Summit soluções baseadas em IA generativa que ajudam a processar dados gigantescos em poucos minutos. Isso permite, por exemplo, saber onde investir em iluminação ou reforço policial de maneira precisa, sem achismos.

Para auditores fiscais e servidores públicos, esse tipo de tecnologia oferece mais controle e clareza. Os dados ficam mais acessíveis, as decisões se baseiam em fatos, não em suposições. Ou seja, mais transparência e eficiência para quem precisa prestar contas à população e aos órgãos de controle.

Sorocaba vira referência nacional em cidades inteligentes

Muita gente pensa que só grandes capitais podem investir em cidades inteligentes. Mas Sorocaba provou o contrário. Com projetos já em andamento, a cidade se tornou exemplo nacional de como integrar tecnologia na administração municipal sem precisar de orçamentos gigantescos.

Durante o TechCity Summit, gestores de outras cidades puderam conhecer essas iniciativas de perto e saíram do evento com ideias prontas para aplicar em seus municípios. Isso mostra que cidades inteligentes não são exclusividade de metrópoles. Qualquer cidade, com planejamento e parcerias certas, pode evoluir nesse caminho.

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