Entrevista com o presidente da AFAMESP -Associação dos Fiscais Municipais do Estado de São Paulo

1. Conte para nós um pouco do motivo de nascimento da AFAMESP.

A ideia de nascimento da AFAMESP aconteceu no ano de 2020 em um grupo de whatsapp, de âmbito nacional, de auditores e fiscais tributários municipais. Na ocasião uma matéria foi publicada no grupo relatando uma das conquistas de outra entidade representativa do Fisco Municipal, a AFIMERJ-Associação dos Auditores e Fiscais Tributários Municipais do Estado do Rio de Janeiro, em favor da categoria. Com base nela, o colega Auditor Fiscal Danilo Sanefuji Braz, de São José dos Campos/SP, sugeriu a criação da entidade paulista e pela quantidade de interessados foi criado um grupo no Whatsapp para discussões com boa adesão. Na época, também foi convidado o Auditor Fiscal Marcos Elieber Fardim de Serra/ES, então Presidente do SEFIM/ES (Sindicato Estadual do Fisco Municipal do Espírito Santo) e atual Diretor Jurídico da ANAFISCO (Associação Nacional dos Auditores-Fiscais de Tributos dos Municípios e Distrito Federal), para nos auxiliar em estudos, discussões, elaboração do Estatuto Social e na constituição da entidade, pelo seu conhecimento e experiência na área. Assim, foi criado grupo de estudos que, além de mim e dos dois acima citados, participaram também os seguintes membros da carreira tributária municipal: Francine da Silva Presoto, Franciele Aparecida Rodrigues Bertoni, Luciano Tavares dos Reis Lima, Maria Lúcia Mendes Faial e Valter Nicolau da Silva que merecem nossos elogios e agradecimentos pela dedicação e tempo despendido. Elogios que também são devidos para todos aqueles que, direta ou indiretamente, participaram dessa iniciativa.

 

2.Conte nos um pouco quem é o primeiro presidente da AFAMESP. Sua formação profissional, acadêmica, sua base de atuação etc.

Sou formado em Direito, com pós-graduação em Direito Público. Atualmente sou Auditor Fiscal de Rendas Municipais no município de Itatiba-SP, com atuação predominantemente na fiscalização do ISSQN.

 

3. O que o motivou em participar do processo eleitoral da AFAMESP?

A expectativa de poder efetivamente criar condições que propiciem o reconhecimento por parte dos pares que são uma importantíssima carreira em âmbito municipal, inclusive a valorização, o desenvolvimento e a respeitabilidade dos membros da carreira, além de combater o sucateamento das Administrações Tributárias Municipais.

 

4. Em sua opinião quais são os maiores desafios para a AFAMESP em nível externo, ou seja, na sua atuação na sociedade.

Como já mencionado, a AFAMESP nasceu da comunhão de ideias, então o desafio não será só da entidade, mas de todos os membros eleitos e filiados que abraçaram o ideal de fortalecer e valorizar a carreira tributária municipal no Estado de São Paulo. Assim, podemos dizer que o nosso maior desafio será a criação de vínculos com os diversos atores sociais, tendo por objetivo difundir a importância de nossa carreira, como atividade típica de Estado, na realização dos diversos serviços públicos municipais colocados à disposição da população.

 

5. E os desafios internos, ou seja, dentro da entidade.

O nosso maior desafio será o de ouvir os anseios de nossos filiados e conduzir da melhor forma possível cada demanda a nós apresentada. Teremos que discutir estratégias e determinar as ações necessárias que possam repercutir na valorização e aperfeiçoamento da carreira, salário condizente com a natureza, grau de responsabilidade e complexidade do cargo (ou emprego público), além de melhores condições de trabalho.

 

6. Ao final do seu mandato, qual legado deseja que seja lembrado da sua gestão?

O nosso maior legado e o que perseguimos constantemente e que pretendemos deixar para os que nos sucederem é o de termos alcançado a valorização e respeitabilidade de nossa carreira, inclusive na fixação de uma remuneração digna para os membros da carreira tributária municipal.

 

7. Qual sua mensagem final para a sociedade e para as entidades do fisco municipal paulista?

A AFAMESP atuará conjuntamente com os diversos atores sociais, bem como com os demais Fiscos, tendo por propósito desenvolver relações produtivas que resultem no emprego dos tributos de forma a propiciar as justiças fiscais e sociais e no desenvolvimento sustentável dos municípios para melhor atender os anseios da população.

 

Fonte: Diretoria de Comunicação ANAFISCO.

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