Saiba mais sobre os carros autônomos em São Francisco
Para muitos, a ideia de carros autônomos soa tão surreal quanto o desenho do Jetsons. Mas hoje, em alguns lugares, já é realidade. A cidade de São Francisco, nos Estados Unidos, hoje conta com carros autônomos da startup Cruise.
A empresa de tecnologia, que tem a General Motors como principal acionista, é a quinta a conseguir a permissão das autoridades norte-americanas.
“Não somos a primeira empresa a receber essa licença, mas seremos os primeiros a colocá-la para uso nas ruas de uma grande cidade dos Estados Unidos”, escreveu Dan Ammann, presidente executivo da Cruise.
A Cruise, além da General Motors, conta com outros investidores, como a famosa Honda.
No início, quando os testes começaram, embora fossem capazes de dirigir sozinhos, eles circulavam com humanos atrás do volante, por uma questão de segurança.
Agora, desde que possuem licença, os carros podem circular vazios dia e noite, com uma velocidade de até 48 km/h.
Marca não é a única
A primeira empresa a conseguir a licença para circular com carros autônomos foi a Waymo, da Alphabet, que é dona do Google. Isso em 2018. A empresa oferece serviços de táxi sem motorista no Arizona.
Esses carros chamam a atenção por não terem volante e pedais de condução e além de autônomos, são 100% elétricos.
Na última década, grandes empresas de tecnologia como Apple e Google, projetaram seus próprios carros autônomos.
Porém, diante da complexidade industrial do automóvel, os projetos rapidamente foram encerrados.
Aliás, a maior dificuldade das empresas da atualidade sem dúvidas é a questão da segurança dos automóveis, pois esse é o principal aspecto que deixa as pessoas inseguras em relação aos modelos que já entraram no mercado.
Carros autônomos são seguros?
A questão é que enquanto alguns pesquisadores defendem que a maioria dos acidentes com carros acontecem por falhas humanas, mesmo assim os carros autônomos seriam mais seguros para as pessoas.
Porém o fato é que um carro autônomo, em termos de segurança no trânsito, pode ser tão perigoso quanto um carro manual, pois caso o veículo seja atacado por algum hacker, pode pode ser utilizado de modo indevido como roubo de mercadorias, sequestro ou para causar acidentes.
Finalmente, a conclusão a que se chega é que as montadoras precisam investir em parcerias, tanto com empresas de TI, quanto com pesquisadores e profissionais da área.
Dessa forma será possível garantir o desenvolvimento de veículos cada vez mais seguros para que, futuramente, os usuários possam ter segurança em utilizar as comodidades que somente a tecnologia pode proporcionar.