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Saúde nas cidades inteligentes: cases de sucesso pelo mundo

Uma cidade inteligente se baseia em um ecossistema de inovação, cujo objetivo é promover uma maior qualidade de vida, um maior nível de desenvolvimento social, além de buscar também estabelecer padrões mais altos em sustentabilidade, mobilidade urbana, segurança pública, inovação, empreendedorismo e saúde.

Nos últimos tempos, devido à pandemia, a questão da saúde se tornou a protagonista que mexeu com as prioridades de todos os países do mundo, que começaram então, a repensar sobre os serviços entregues à população.

As cidades inteligentes possuem a característica de se utilizar de tecnologias para a gestão de serviços públicos. E com a saúde não seria diferente. 

Cidades inteligentes e a saúde pública

Através de um mapeamento em tempo real é possível ter informações, que vão desde as atividades cotidianas da população até as áreas do governo, e são utilizadas na criação de serviços mais assertivos.

Nas cidades inteligentes os hospitais, atendimentos ambulatoriais e programas de assistência são acessíveis ou muitas vezes, gratuitos.

Dessa forma, essas cidades apresentam uma alta expectativa de vida, com um número considerável de médicos por habitante, atendimento rápido às chamadas de emergência e leitos de UTI suficientes para atender a demanda da população.

Através desse mapeamento de dados em tempo real é possível identificar onde estão as pessoas mais vulneráveis, além de ter também a possibilidade de atender a acidentes e outros incidentes de uma forma muito mais rápida.

O sistema de cidades inteligentes conta com uma análise de dados que pode ser facilitadora até mesmo de uma vida mais saudável.

O atendimento às pessoas que sofrem de depressão, ansiedade ou outros distúrbios pode ser muito mais assertivo, sendo possível, a partir destes dados, a criação de políticas de promoção da saúde e bem estar.

Com a pandemia e o crescimento exponencial da digitalização da população, criou-se uma nova forma de atendimento médico: a consulta online

Ao se utilizar de tecnologias de áudio, vídeo e textos é possível a análise e reconhecimento de sinais de um AVC, por exemplo.

A tecnologia também surge como aliada no mapeamento das condições ambientais, como a qualidade do ar, cujo acompanhamento pode ser feito através de um simples smartphone. 

Cidades inteligentes se destacam na saúde

Foi durante a pandemia, que alguns países ganharam destaque pela forma como estabeleceram suas políticas de contenção do COVID-19.

Cingapura, Finlândia, Alemanha e Japão foram os cases de sucesso, de acordo com a grande maioria dos especialistas, pois conseguiram reduzir a velocidade da propagação da doença e apresentaram uma baixa proporção na relação do número de pessoas versus infectados. 

Todos esses países chamaram a atenção por apostarem em estratégias de coleta e análise de dados, através de uma massificação de testes e do monitoramento rígido em cima dos  infectados e dos grupos de risco. 

Por fim, a Cingapura, citada como uma das cidades mais inteligentes do mundo, foi destaque pelo seu sofisticado programa de rastreamento que mapeia a transmissão do vírus de uma pessoa para outra, identificando e isolando potenciais pacientes, antes que adquirissem COVID, mostrando que a inovação é a base de um sistema inteligente e funcional.

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