Como surgiram as cidades inteligentes?
Antes de tentar entender o conceito de cidade inteligente, é preciso assumir que determinados países tiveram um planejamento urbano organizado, como Paris, que se destaca pelas amplas calçadas, facilitando o fluxo de pessoas. Enquanto isso, Amsterdã também foi construída a partir de uma arquitetura que conseguiu ser adaptada facilmente às novas tendências, do ciclismo ao fomento de áreas verdes compartilhadas.
Quando surgiu a definição de smart cities?
O termo ‘’smart city’’ começou a ser usado entre as décadas de 80 e 90, quando as organizações passaram a sentir o impacto da ação humana na natureza. Os problemas ligados à falta de recursos básicos como água, alimentos e energia fizeram as grandes nações imaginar um novo modelo econômico que reduzisse os efeitos negativos da urbanização.
Os primeiros casos de sucesso
Melbourne na Austrália hoje colhe os frutos de ter decidido investir em edificações ecológicas. Os prédios são otimizados quanto ao uso da eletricidade e todos os outros recursos, captando água da chuva e priorizando uma política de “Lixo Zero”, na qual todos os materiais devem ser reciclados. Cercada de teatros, bares e outras atividades de lazer, a Economist Intelligence Unit elege a cidade como o melhor lugar para se viver desde 2011.
O que torna uma cidade inteligente?
A caracterização de uma cidade inteligente pode ser dada por nivelamento, considerando determinadas regiões mais ou menos desenvolvidas. Contudo, é possível obter um certificado e menos de 90 lugares apresentam este selo atualmente. Uma curiosidade é que uma delas está localizada no Brasil, mediada pelo Projeto Smart City Laguna, localizado no Ceará, que propõe um modelo inclusivo e com mais de 60 soluções sustentáveis. A certificação foi emitida pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).