Políticas públicas para smart cities ganham força após debates no Smart Cities Mundi 2025

Em maio deste ano, o Ministério das Comunicações participou do Smart Cities Mundi 2025, um dos principais eventos nacionais sobre cidades inteligentes. O encontro, que reuniu autoridades, gestores e especialistas, lançou luz sobre políticas públicas que estão ajudando os municípios a entrarem de vez na era digital. O secretário de Telecomunicações, Hermano Tercius, apresentou ações concretas para transformar as cidades brasileiras em smart cities, com foco em conectividade, inclusão e inovação.
Dois meses depois, as discussões do evento seguem influenciando o debate público. Um dos principais pontos foi a necessidade de atualizar as legislações municipais para viabilizar a instalação de antenas 5G. Segundo o secretário, a revisão das leis locais é passo obrigatório para destravar o uso de novas tecnologias. As cidades que se organizam nesse sentido saem na frente na entrega de serviços inteligentes à população.
Modernização de leis municipais viabiliza o avanço do 5G nas smart cities
O 5G é essencial para o desenvolvimento das smart cities, mas seu funcionamento depende da instalação de muitas antenas. A maioria das cidades brasileiras ainda possui legislações desatualizadas, que dificultam esse processo. Sem infraestrutura adequada, o 5G não consegue operar com eficiência. A atualização das normas locais é, portanto, uma medida urgente. Municípios que adaptam suas leis garantem uma base sólida para implementar soluções digitais na saúde, educação, mobilidade e segurança.
Futuro do 5G abre caminho para serviços públicos mais eficientes
Com o avanço do 5G, as smart cities poderão oferecer serviços mais rápidos, integrados e inteligentes. Essa nova geração de internet permitirá, por exemplo, o monitoramento em tempo real do trânsito, sensores que detectam falhas na iluminação pública e até atendimento remoto na saúde básica. Além disso, a rede 5G será fundamental para conectar dispositivos da chamada Internet das Coisas (IoT), que já transforma a gestão pública em várias partes do mundo.
Inclusão digital amplia o alcance das smart cities no Brasil
Durante o Smart Cities Mundi, o Ministério também apresentou o programa Computadores para Inclusão. A iniciativa reaproveita equipamentos públicos sem uso, que são recondicionados e enviados para comunidades vulneráveis. Esse projeto leva tecnologia a regiões afastadas dos grandes centros, ajudando a democratizar o acesso digital. Prefeituras podem colaborar doando os aparelhos, que são coletados e processados por Centros de Recondicionamento de Computadores (CRCs).
Infraestrutura digital avança com novas políticas públicas para smart cities
Outros destaques do evento foram os investimentos em infraestrutura, como a instalação de luminárias inteligentes e o fortalecimento das políticas nacionais de cabos submarinos e datacenters. Essas ações estruturam a base tecnológica necessária para suportar a conectividade que as smart cities exigem. Com redes mais estáveis e seguras, as cidades podem ampliar serviços digitais com eficiência e confiabilidade.
Consulta pública envolve a sociedade na construção de smart cities
A nova Política Nacional de Cabos Submarinos está sendo desenvolvida com participação pública. O governo abriu uma tomada de subsídios na plataforma Participa+Brasil para ouvir sugestões da sociedade e do setor técnico. Essa abordagem colaborativa fortalece a transparência e garante políticas públicas mais eficientes. A construção das smart cities passa por esse diálogo aberto entre governo e população.